lunes, 23 de febrero de 2009

O GOVERNO E O MERCADO

A falta de sintonia entre o governo e o mercado
O governo começou com a avaliação de que a crise internacional seria somente uma marolinha. Mais tarde indicou que o Brasil daria lição ao mundo, saindo ileso da crise. Suas ações, corretas inicialmente, deram espaço à inércia, gerando uma crise de confiança no país.
Agora observamos uma completa falta de sintonia do governo com o mercado.
O mercado deseja alívio fiscal: o governo bate recorde de arrecadação.
O mercado implora por juros menores: continuamos com a maior taxa básica de juros (em termos reais) do mundo. O máximo que a autoridade monetária realizou foi a “magnífica” queda de um ponto percentual, enquanto outros países derrubaram fortemente suas taxas.
O que será necessário para que o governo se renda a realidade do lado real da economia? Números piores quanto ao emprego? Aumento no número de falências?
Alinho meu pensamento com aqueles que entendem que a crise no Brasil será menos sentida do que em outros países, contudo, isso se dará se o governo brasileiro utilizar de forma rápida e inteligente os instrumentos de política macroeconômica, entre eles a política fiscal e monetária em favor do nível de atividade econômica, mesmo que isto custe abrir mão do foco maior na inflação.
O que mais o governo precisa para agir?
Isso não é somente admitir os efeitos da crise, é efetivamente entender o lado real da economia, este que gera empregos e movimenta bens e serviços, e acima de tudo financia as atividades do próprio governo. ( ReinaldoCafeo)

lunes, 2 de febrero de 2009

PROYECTOS EN VENEZUELA

O Presidente da AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL –
ABDI, no uso de suas atribuições, de acordo com a legislação pertinente e o aqui
disposto, torna pública a realização do Processo Seletivo Público para Formação de
Cadastro de Empresas Brasileiras capacitadas em participar da implementação de
projetos industriais na Venezuela, na condição de (1) Fornecedora de Bens de
Capital para os Projetos Industriais, (2) Prestadora de Serviços de Engenharia para
Desenvolvimento dos Projetos Industriais, conforme Termo de Cooperação
celebrado entre ABDI e o Ministério do Poder Popular das Indústrias Leves e
Comércio da República Bolivariana da Venezuela-MPPILCO em 27/06/2008.
1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 - O presente Processo Seletivo possui como objeto, a formação de Cadastro,
para apresentação ao MPPILCO, de pessoas jurídicas brasileiras interessadas e
aptas a implantação de projetos industriais na Venezuela sob as seguintes
condições de participação:
• Fornecimento de Bens de Capital para Projetos Industriais;
• Prestação de Serviços de Engenharia para Desenvolvimento de Projetos
Industriais;
Os Projetos Industriais estão relacionados no Quadro 01 e Anexo I, respectivamente.
As figuras dos produtos, relacionados no anexo I, são de caráter meramente
ilustrativo, assim como, as informações referentes a demanda de produção e
especificações de produto, que constam no mesmo anexo, podem sofrer alterações
conforme definições do MPPILCO.
1.2 – A ABDI não assegura às empresas selecionadas sua participação automática
nos referidos projetos, ainda que classificadas, mas, tão somente, a possibilidade de
vir a ser contatada pelo MPPILCO, segundo condições expressas no documento
venezuelano “ Instructivo para el Proceso de Procura de Bienes y Servicios –
Proveedores Internacionales”, anexo II do presente edital.
1.3 - O Processo Seletivo, regido por este Edital, seus anexos e eventuais
retificações, caso existam, serão executados pela Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial - ABDI.
1.4 – À pessoa jurídica candidata, caberá o ônus por todo e qualquer custo inerente
à sua participação no Processo Seletivo, não sendo de responsabilidade da ABDI o
ressarcimento de quaisquer despesas, em especial as havidas com postagem,
transporte, locomoção, hospedagem, alimentação e outras do gênero.
1.5 – Será constituída Comissão Técnica para a realização da avaliação das
candidaturas das empresas, segundo os critérios estabelecidos no presente edital,
formada por um (01) representante das seguintes instituições: Ministério do
Desenvolvimento Indústria e Comércio–MDIC, Associação Brasileira da Indústria de
Máquinas e Equipamentos–ABIMAQ, Associação Brasileira de Circuitos Impressos–
ABRACI, Associação Brasileira de Engenharia Industrial–ABEMI, Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica-ABINEE e Câmara Brasileira da Indústria
da Construção-CBIC. Cabe a ABDI a coordenação das atividades da respectiva
comissão técnica de avaliação.
1.6 – O MPPILCO designará um representante para observar as atividades da
comissão técnica, quando da avaliação das candidaturas.
1.7 – A formação do cadastro de empresas se dará para a implementação na
Venezuela dos seguintes projetos industriais:
Nº Projeto
Plantas Fabris a Serem Desenvolvidas.
1 Latas e Tampas Metálicas
2 Equipamentos para Processar Alimentos
3 Tubos e Conexões de PVC
4 Placas Eletrônicas Montadas
5 Fundição, Usinagem e Montagem de Válvulas
6 Embalagens de Vidro
7 Equipamentos para Refrigeração Industrial

FORUM DAVOS - BASE DA PIRAMIDE

INVESTIR NA BASE DA PIRAMIDE - FORUM DAVOS
Alternativa para crescimento econômico é investir na "base da pirâmide", diz estudo Paula Laboissière Repórter da Agência Brasil Brasília - Apesar dos reflexos globais da crise financeira, empresas em todo o mundo podem encontrar oportunidades de crescimento em meio aos cerca de 3,7 bilhões de pessoas que fazem parte da chamada “base da pirâmide” econômica. A estratégia é indicada pelo Fórum Econômico Mundial – que ocorre em Davos, na Suíça – como promissora caso o foco das empresas seja beneficiar comunidades específicas, como fazendeiros, por exemplo.“Empresas inovadoras estão encontrando estratégias por meio do engajamento da base da pirâmide em suas valiosas cadeias econômicas, oferecendo sustentabilidade e segurança alimentar para comunidades pobres”, mostra o estudo.A publicação, denominada Os próximos bilhões, registra a participação de mais de 150 líderes do ramo empresarial e de mais de 200 estudos de caso na área, desenvolvida em parceria com o Grupo de Consultoria de Boston e com o apoio da Fundação Bill & e Melinda Gates.A proposta central do estudo é o engajamento de nichos que fazem parte da “base da pirâmide” em estratégias de negócio que perpassem por todos os setores da indústria. O fórum indica um potencial de crescimento empresarial de 8% nesse mercado.Um dos destaques da publicação é a cadeia alimentícia – desde a produção agrícola, passando pelo processamento do alimento, até o consumo. De acordo com os dados divulgados, o setor é responsável por 70% da atividade econômica presente na “base da pirâmide”.“As empresas podem usar tais oportunidades ao adotar estratégias que descubram valores e novos parceiros na base da pirâmide. O setor de telecomunicações, por exemplo, desenvolveu tecnologias que reduzem o custo e que levam o serviço até áreas remotas”, cita a publicação.','').replace('','') -->